quinta-feira, 13 de agosto de 2009


Subir no palco.
Fazer de seus delirios a gloria.
entorpecer-se de si, em essência.
separar-se.
compartilhar-se.
resignificar-se.
superar-se.
recriar-se.
reinventar-se.
numa catarse louca, coreografar o vício da solidão que nos permite deslumbres em coreografias continuas de loucuras cotidianas.
permitir-se.
deleitar-se.
deliciar-se.
e em cada aplauso um pedaço de si que acompanha e se sente acompanhado.
e nas luzes, ambivalencias em sombras perfeitas que revelam o carater da forma, o corpo sustentaculo da estetica
que, alheia a prisão do conteudo, se transmite em taconeos e giros que transportam para um mundo sutil.
mundo de liberdade.
Mundo interior, mundo inteiro, continente a descobrir e a recitar.
poesia com os pés, com palavras, com imagens e sons que deglutem sentimentos que não podem ser expressos.
e expressam.
DESEJO.

parabens pelo show!
hasta luego.

besos

Bruno Mendes (Psicanalista / Dramaturgo)

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